domingo, 6 de julho de 2014

Inferno

Até quando juízes serão comprados

para julgar a favor do mal?

O apocalipse de Jesus não é o fim do mundo

é a explosão do capital


é vender sua alma para o demônio da ganância

essa é a verdadeira babilônia

é matar por ver morrer

é a graça de crescer

até quando os cifrões serão pendurados no lugar do cordão umbilical?

até quando o tilintar do ouro e das pedras preciosas

cegará os grandes médios e pequenos infelizes, que corrompem sua essência pelo brilho?

Até quando porcos rolarão entre lavagem e dinheiro

Fedendo aquele cheiro

De riquezas sangrentas, injustas e cruéis?

Até quando terei de olhar e aguentar

Ser estirpada, ser massacrada, calada, sugada, explorada, encurralada, humilhada, julgada e condenada antes mesmo de viver?

Que roda da inforturna, que infortúnio maldito

Esse é o apocalipse de João, de Deus e de Jesus

Essa grande lama suja e sem-vergonha

Que passa pelos meus olhos

Essa é a verdadeira Babilônia

Isso é o anti-cristo, o capeta e o imoral


Essa é a maldade e a escória

Não diz respeito à fatores espirituais

Mas diz respeito à fatores metafísicos e imateriais

De sentimentos horríveis que rondam mentes

Que eliminam e matam

Que nào se importam e que maltratam

Que são cegos e cegam

Que caluniam, que assombram

Que ferem o brio, que tiram o amor


Isso é o show de horror de fogo e enxofre, e é do meio dessa labareda que eu vejo surgirem milhões

fugindo

correndo


clamando

chorando


querendo

nova

vida

até quando?

até quando

grandes peixes vão nadar

comendo todos os peixinhos do mar?


Até quando vozes vão se calar

diante de tamanho pesar?

Não somos filhos de Darwin
não precisamos crer na evolução

e sim,

fazer revolução

fogo

  sinto que você me leva para outro mundo uma outra dimensão não consigo segurar firme meus pés no chão tento não alimentar