A gravidade puxa a água muito forte
Nas pernas, nos olhos
Ela escorre
Refletindo, escancarando a claridade
dos buracos negros dos trovões
Que deixam sombra no sol
E as estrelas
Que percorrem materialmente o meu cérebro me deixando em
dúvida
Se são apenas transmissões irregulares de neurônios,
Ou se são dons, milagres, demônios
Ou demência
O que é que há?
Um dia o novo cientista irá descobrir
E tudo em que eles acreditam não mais existirá
Mas haverá outras coisas
Sempre em busca do sentido